Assista agora, na janela de vídeo logo abaixo, aos "Erros de gravação" de Stufana, uma breve coletânea de surpresas, falhas e imprevistos flagrados durante a realização da minissérie. Para assistir em melhor qualidade, clique aqui.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Lançamento dos erros!
Assista aqui, a partir das 21h do dia 09 de junho de 2010, o vídeo "Erros de gravação" da minissérie Stufana.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
O berço de Stufana
Já está disponível no blog Na fronteira das linguagens um vídeo de quatro minutos que resume as atividades do Projeto TelaTeatro, no qual foi criada e produzida a minissérie Stufana. Assista e fique sabendo o que é e o que faz esse projeto, clicando aqui .
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Episódio final
E chegamos ao final desta "temporada" da minissérie Stufana, apresentando aqui o último dos nove episódios que a compõem. Desta vez, encurralados pelas circunstâncias dentro de um hospital, Latika (Hermínia Mendes) e Khassim (Eduardo Japiassu) vivem uma relação de desconfiança que ameaça a verdadeira identidade de ambos. Um médico percebe que algo está errado e desencadeia acontecimentos que podem trazer muitos problemas para os stufanens. Com várias participações especiais, os créditos deste e de outros episódios podem ser vistos clicando aqui. Para assistir a este episódio em melhor qualidade, clique aqui ou acesse diretamente o YouTube.
A criação de Stufana faz parte de uma atividade didática. Seu comentário sobre este ou outros episódios será muito útil para nós.
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domingo, 11 de abril de 2010
Oitavo episódio
Este é o oitavo dos nove episódios que compõem esta "temporada" da minissérie Stufana, com muitas participações especiais. Quinze dias depois de separarem-se dos amigos, a situação de Latika (Hermínia Mendes) e Khassim (Eduardo Japiassu) não é nada boa. Encurralados em um hospital por força das circunstâncais, enfrentam a ameaça de verem revelado o segredo do grupo. Veja o elenco completo deste e de todos os episódios da série clicando aqui. Para assistir a este episódio em melhor qualidade, clique aqui ou acesse diretamente o YouTube.
A criação de Stufana faz parte de uma atividade didática. Seu comentário sobre este ou outros episódios será muito útil para nós.
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Só no YouTube, por enquanto
Estamos com problemas na postagem do oitavo episódio aqui no blog. Mas ele já está disponivel no YouTube. Clique aqui e assista agora.
sábado, 10 de abril de 2010
Sétimo episódio
Saiba neste episódio detalhes sobre o desfecho inesperado dos acontecimentos envolvendo Vida (Ana Carolina Miranda) e as filhas de Minussi (Thaianne Cavalcanti). Com algumas participações muito especiais no elenco (veja o post com os créditos completos de toda a série clicando aqui), este é o sétimo dos nove episódios que compõem esta "temporada" de Stufana. Para assistir ao episódio com melhor qualidade, clique aqui ou acesse diretamente o YouTube.
A criação de Stufana faz parte de uma atividade didática. Seu comentário sobre este ou outros episódios será muito útil para nós.
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sexta-feira, 9 de abril de 2010
Sexto episódio
Neste episódio da minissérie Stufana, encontramos Minussi (Thaianne Cavalcanti) e Vida (Ana Carolina Miranda) já instaladas numa grande cidade. Porém, um incidente envolvendo Sol (Anais Coelho) e Hannah (Maria Luisa Aguiar), filhas de Minussi, coloca em xeque a relação entre ela e Vida. Para assistir a este episódio em melhor qualidade, clique aqui ou acesse diretamente o YouTube. Os créditos completos de toda a série podem ser acessados clicando aqui.
A criação de Stufana faz parte de uma atividade didática. Seu comentário sobre este ou outros episódios será muito útil para nós.
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quinta-feira, 8 de abril de 2010
Quinto episódio
Este é o quinto dos nove episódios que compõem esta "temporada" da minissérie Stufana. Saiba o que aconteceu com Marana (Samantha Queiroz), a única do grupo de stufanens que teve que explorar sozinha as novidades do nosso mundo. A atriz Socorro Raposo faz uma participação especial neste episódio como a dona do pensionato onde Marana se hospeda (veja post com os créditos completos de toda a série clicando aqui). Para assistir a este episódio em melhor qualidade, clique aqui ou acesse diretamente o YouTube.
A criação de Stufana faz parte de uma atividade didática. Seu comentário sobre este ou outros episódios será muito útil para nós.
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quarta-feira, 7 de abril de 2010
Quarto episódio
Assista agora ao quarto episódio dos nove que compõem esta "temporada" da minissérie Stufana. Este episódio mostra Ávana (Janaína Gomes) e Céu (Regina Medeiros) conhecendo a primeira cidade que que encontram em nosso mundo. Ainda desconcertadas com os acontecimentos que viveram em Serra Seca, as duas amigas conseguem esclarecer parte daquelas estranhas visões. Veja este episódio em melhor qualidade clicando aqui ou acessando diretamente o YouTube.
A criação de Stufana faz parte de uma atividade didática. Seu comentário sobre este ou outros episódios será muito útil para nós.
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terça-feira, 6 de abril de 2010
Terceiro episódio
Este é o terceiro dos nove episódios de Stufana. Depois que o grande grupo se desfez, os stufanens seguem em direções opostas. Neste episódio Ávana (Janaína Gomes) e Céu (Regina Medeiros) atravessam o sertão baiano de carona e acabam descobrindo pistas inesperadas sobre parte do que vieram aprender em nosso mundo. Veja este episódio em melhor qualidade clicando aqui ou acessando diretamente o YouTube.
Esta minissérie e seu processo de realização configuram uma atividade didática. Agradecemos desde já se pudermos contar com seu comentário sobre este ou outros episódios.
Esta minissérie e seu processo de realização configuram uma atividade didática. Agradecemos desde já se pudermos contar com seu comentário sobre este ou outros episódios.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Segundo episódio
Assista agora ao segundo dos nove episódios de Stufana. Descubra o que está incomodando Marana (Samantha Queiroz) e conheça Ava e Avento (Sofia Abreu e Ana Dulce Pacheco), duas novas personagens cruciais para os desafios a serem enfrentados pelos stufanens. Veja este episódio em melhor qualidade clicando aqui ou acessando diretamente o YouTube.
A realização desta minissérie é uma atividade didática. Vai ser bacana se pudermos contar com seu comentário sobre este ou outros episódios.
A realização desta minissérie é uma atividade didática. Vai ser bacana se pudermos contar com seu comentário sobre este ou outros episódios.
domingo, 4 de abril de 2010
Primeiro episódio
Finalmente, aqui está o primeiro dos nove episódios de Stufana. Nele você conhecerá os personagens e algumas de suas primeiras dificuldades fora da cidade coberta onde viveram desde que nasceram e de onde nunca haviam saído. Assista este episódio em melhor qualidade clicando aqui ou acessando diretamente o YouTube.
Como a realização desta minissérie é uma atividade didática, agradecemos se puder deixar aqui seu comentário sobre o episódio.
Como a realização desta minissérie é uma atividade didática, agradecemos se puder deixar aqui seu comentário sobre o episódio.
Haja paciência...
Lamentamos informar que não temos como prever o horário de postagem do primeiro episódio. O Blogger cancelou o upload do episódio e tivemos que recomeçar o processo. Muito estranhas, todas essas dificuldades acontecendo de uma vez. Com os trailers não teve nada disso, tudo correu bem.
Atraso no lançamento
Informamos que não será possível colocar no ar no horário previsto o primeiro episódio de Stufana, pelo que pedimos desculpas antecipadas. O teste de renderização em formato para internet funcionou bem com o trecho inicial do episódio mas, quando fomos processar o material completo hoje à tarde, o software apresentou problemas, atrasando nossa programação. A previsão é que o episódio só entre no ar por volta das 23 horas.
Esclarecemos que os episódios que serão apresentados na internet estão sendo reeditados a partir da versão apresentada no Cinema da Fundação em 22/03 e esse trabalho ainda está em andamento. Nessas versões haverá clipes com resumos de episódios anteriores, novas aberturas e créditos finais específicos, além de ajustes e acréscimos na trilha sonora, incluindo temas inéditos.
Esclarecemos que os episódios que serão apresentados na internet estão sendo reeditados a partir da versão apresentada no Cinema da Fundação em 22/03 e esse trabalho ainda está em andamento. Nessas versões haverá clipes com resumos de episódios anteriores, novas aberturas e créditos finais específicos, além de ajustes e acréscimos na trilha sonora, incluindo temas inéditos.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Entrevista - Fernando Japiassu
A música de Stufana
Fernando Japiassú Correia Lima, autor da trilha sonora da minissérie Stufana, nasceu em João Pessoa (PB) em 22/02/1969. Aprendeu com o pai a amar as artes, em especial a música, a poesia e o desenho. Na adolescência, nos anos 80, participou do movimento roqueiro do Recife com A Banda, tocando violão, guitarra, teclado e dando os primeiros passos na composição. Para nortear os estudos entrou para o Conservatório Pernambucano, onde apaixonou-se pela música clássica e passou a se dedicar ao violão erudito sob a orientação de Guilherme Calzavara. Nos anos 90 voltou para o rock com a banda Siricongados. Prestou vestibular para o Bacharelado em Violão na UFPE, onde recebeu orientação do professor Mauro Maibrada, tendo aulas formais de harmonia e informais sobre “tudo” com o professor Dierson Torres. Trabalhou com trilhas e jingles para propaganda. Entre idas e vindas com a música cursou Informática, Engenharia Elétrica, Psicologia e Direito, no qual se formou. A seguir, Fernando fala em pouco sobre seu trabalho em Stufana.
Que desafios traz a criação da trilha sonora de uma ficção?
O primeiro desafio é entender o que o diretor quer com a cena. Nem sempre é tão explícito o grau de tensão, suspense, resolução, alegria, a que a cena se propõe. Uma vez captada a emoção necessária deve-se ficar atento ao “timing” da ação. A música pode dar dicas de que vai acontecer algo, e isso às vezes é desejável, mas outras vezes pode estragar a surpresa. Por fim, é necessário encontrar o equilíbrio entre a coerência e a redundância. A música deve ter um campo sonoro adequado ao campo visual, mas é preciso resistir ao lugar comum. Deve-se acrescentar sentido a imagem e não repetir musicalmente o que está sendo feito. No caso de Stufana, temos como exemplo a cena em que as crianças estão brincando no parque. Colocar uma cantiga de roda seria ser redundante. Optei por usar palmas e percussão, que remetem ao universo infantil, mas fazendo uma brincadeira mais improviso jazz/latino em cima.
Como foi seu processo de criação?
O processo de criação foi bastante facilitado por poder ter acesso aos episódios já editados. Desta forma pude ver e rever cada episódio. Marquei as cenas que sentia precisar de alguma trilha e depois procurei analisar o que cada uma pedia. A partir daí começo a trabalhar mais com a escolha de timbres. Onde fica legal intrumentos elétricos? Onde fica legal acústicos? Sintetizado? Percussões? Depois de ecolhidos os timbres fiquei brincando com eles e vendo as cenas, até ter aquele “insight” de ter achado o caminho. Por fim vem a fase da transpiração. Adequar harmonia, refinar o arranjo, mixagem, masterização...
Qual episódio foi o mais difícil de lidar?
O episódio da Marana foi bastante complicado. (ATENÇÃO! SPOILERS!) Ele inicia com uma cena no caos urbano do Recife e que segue até o interior de um apartamento com ares de antigamente. Como toda essa passagem é visual, sem falas, queria criar uma música que conseguisse unir os dois universos. Isso deu trabalho. Depois o mesmo episódio tem a cena do morador de rua para qual fiz um quarteto de flauta, clarinete, oboé e tuba. Também foi meio trabalhoso, mas acho que era o que a cena pedia. Ao mesmo tempo era um episódio mais leve. Queria aproveitar para fazer uma trilha mais alegre, que desse chance do espectador respirar.
Qual episódio fluiu melhor?
O de Latika e Khassim saiu muito fácil. (ATENÇÃO! SPOILERS!) Todo o episódio é no mesmo ambiente. E a trilha procurou reforçar mais a tensão inerente. Usei muito sintetizador. Com timbres que lembram tensão e as vezes confusão mental. Também foi divertido pontuar os poderes energéticos do Kassim.
Para concluir...
A experiência com Stufana foi muito boa e muito desafiadora. Quando aceitei fazer não tinha idéia se iria conseguir. (risos) Já tinha feito alguma coisa para propaganda de rádio. Mas não para imagem e muito menos cinema. Mas quando comecei vi logo que sintonizei com a proposta e iria conseguir mesmo com o tempo exíguo que tinha para isso.
Fernando Japiassú Correia Lima, autor da trilha sonora da minissérie Stufana, nasceu em João Pessoa (PB) em 22/02/1969. Aprendeu com o pai a amar as artes, em especial a música, a poesia e o desenho. Na adolescência, nos anos 80, participou do movimento roqueiro do Recife com A Banda, tocando violão, guitarra, teclado e dando os primeiros passos na composição. Para nortear os estudos entrou para o Conservatório Pernambucano, onde apaixonou-se pela música clássica e passou a se dedicar ao violão erudito sob a orientação de Guilherme Calzavara. Nos anos 90 voltou para o rock com a banda Siricongados. Prestou vestibular para o Bacharelado em Violão na UFPE, onde recebeu orientação do professor Mauro Maibrada, tendo aulas formais de harmonia e informais sobre “tudo” com o professor Dierson Torres. Trabalhou com trilhas e jingles para propaganda. Entre idas e vindas com a música cursou Informática, Engenharia Elétrica, Psicologia e Direito, no qual se formou. A seguir, Fernando fala em pouco sobre seu trabalho em Stufana.
Que desafios traz a criação da trilha sonora de uma ficção?
O primeiro desafio é entender o que o diretor quer com a cena. Nem sempre é tão explícito o grau de tensão, suspense, resolução, alegria, a que a cena se propõe. Uma vez captada a emoção necessária deve-se ficar atento ao “timing” da ação. A música pode dar dicas de que vai acontecer algo, e isso às vezes é desejável, mas outras vezes pode estragar a surpresa. Por fim, é necessário encontrar o equilíbrio entre a coerência e a redundância. A música deve ter um campo sonoro adequado ao campo visual, mas é preciso resistir ao lugar comum. Deve-se acrescentar sentido a imagem e não repetir musicalmente o que está sendo feito. No caso de Stufana, temos como exemplo a cena em que as crianças estão brincando no parque. Colocar uma cantiga de roda seria ser redundante. Optei por usar palmas e percussão, que remetem ao universo infantil, mas fazendo uma brincadeira mais improviso jazz/latino em cima.
Como foi seu processo de criação?
O processo de criação foi bastante facilitado por poder ter acesso aos episódios já editados. Desta forma pude ver e rever cada episódio. Marquei as cenas que sentia precisar de alguma trilha e depois procurei analisar o que cada uma pedia. A partir daí começo a trabalhar mais com a escolha de timbres. Onde fica legal intrumentos elétricos? Onde fica legal acústicos? Sintetizado? Percussões? Depois de ecolhidos os timbres fiquei brincando com eles e vendo as cenas, até ter aquele “insight” de ter achado o caminho. Por fim vem a fase da transpiração. Adequar harmonia, refinar o arranjo, mixagem, masterização...
Qual episódio foi o mais difícil de lidar?
O episódio da Marana foi bastante complicado. (ATENÇÃO! SPOILERS!) Ele inicia com uma cena no caos urbano do Recife e que segue até o interior de um apartamento com ares de antigamente. Como toda essa passagem é visual, sem falas, queria criar uma música que conseguisse unir os dois universos. Isso deu trabalho. Depois o mesmo episódio tem a cena do morador de rua para qual fiz um quarteto de flauta, clarinete, oboé e tuba. Também foi meio trabalhoso, mas acho que era o que a cena pedia. Ao mesmo tempo era um episódio mais leve. Queria aproveitar para fazer uma trilha mais alegre, que desse chance do espectador respirar.
Qual episódio fluiu melhor?
O de Latika e Khassim saiu muito fácil. (ATENÇÃO! SPOILERS!) Todo o episódio é no mesmo ambiente. E a trilha procurou reforçar mais a tensão inerente. Usei muito sintetizador. Com timbres que lembram tensão e as vezes confusão mental. Também foi divertido pontuar os poderes energéticos do Kassim.
Para concluir...
A experiência com Stufana foi muito boa e muito desafiadora. Quando aceitei fazer não tinha idéia se iria conseguir. (risos) Já tinha feito alguma coisa para propaganda de rádio. Mas não para imagem e muito menos cinema. Mas quando comecei vi logo que sintonizei com a proposta e iria conseguir mesmo com o tempo exíguo que tinha para isso.
domingo, 28 de março de 2010
Trailer #2
Assista agora o segundo trailer de Stufana. Novas imagens e diálogos mostram um pouco mais sobre as tramas e seus personagens. Para assistir em melhor qualidade, acesse a versão do YouTube clicando aqui.
sábado, 27 de março de 2010
Amanhã tem novo trailer
O segundo trailer de Stufana, destacando o lançamento na internet, irá ao ar amanhã às 21h. Assim como o anterior, poderá ser visto aqui em baixa resolução ou no YouTube com imagem melhor. Neste novo trailer, que mantém estrutura semelhante ao primeiro, só imagens e cenas inéditas. Stufana estréia aqui mesmo no domingo de Páscoa, 4 de abril, às 21h.
terça-feira, 23 de março de 2010
Lançamento
Seguem imagens da concorrida exibição de lançamento de Stufana em 22/03. Presença maciça de amigos da classe teatral e de público atraído pela proposta, além da oportunidade de rever ex-participantes dos grupos de estudo. A sessão correu tranquila e sem qualquer problema técnico. No final, enquanto o público comentava os episódios e preenchia os questionários, a ansiedade dos integrantes da produção - muitos não tinham visto nada do material editado - foi substituida por expressões de alívio, afinal, para a maioria dos participantes dos grupos de estudos, era a primeira vez que se deparavam com o resultado de um trabalho deles feito para video.
domingo, 14 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Os atores
Conheça a seguir os participantes do Grupo de Estudos do Trabalho do Ator (GETA) da Fundação Joaquim Nabuco (Projeto TelaTeatro - DIC/MMP/CODIR), que interpretam os personagens centrais dos episódios de Stufana. Cada um deles comenta suas impressões sobre a experiência vivida no exercício de construção dessa minissérie.
Antes de tudo gostaria de salientar que espaços como o GETA (Grupo de Estudos do Trabalho do Ator) e o GED (Grupo de Estudos de Dramaturgia) são de extrema importância para todos nós, artistas, que buscamos uma formação continuada na nossa cidade. Atores e dramaturgos que precisam constantemente de estímulo para seu ofício criativo encontram na ‘sala azul’, local dos encontros, um ambiente lúdico e provocativo para o seu amadurecimento profissional. Trabalhar com a linguagem do vídeo foi um grande desafio, pois passei a confrontar meus medos desde então. Buscar lá no íntimo as razões, lembranças e sentimentos que atuam em mim e provocam certas barreiras, foi superar aos poucos os limites que imponho a mim mesma. Com ‘Vida’ aprendi a trabalhar com a tensão, identificar o que é meu e o que é da personagem, assim como manter a intenção de cada palavra, cada diálogo. Enfim, foi um momento único e prazeroso que vale a pena conferir. Ana Carolina Miranda
(Vida)
(Vida)
Esse projeto já mexia comigo estando aí, presente todos os dias, brincando de criar. Hoje, vejo que continuou mexendo, mesmo estando um pouquinho longe... mesmo estando do outro lado do oceano atlântico, é fácil ver o que realmente importa. Essa criação veio de dentro de mim. Veio sutilmente... me recriei, pra ser sincera! Grata sempre! Ana Dulce Pacheco (Avento)
Participar de um grupo, seja ele qual for, é sempre uma experiência enriquecedora. Não é fácil. São pessoas, cada uma com o seu universo, em busca de um objetivo comum. Quando o tema é arte, o que é o nosso caso, está envolvida a sensibilidade. Já tive algumas experiêcias e sei que não é fácil. No processo de Stufana, o que mais me comove e alegra é saber que estamos sempre apoiando os colegas, seja em questão de horário, de dúvidas, de medos, de comemorações, enfim, sinto uma união que é rara. Acredito que a coluna que sustenta o nosso processo é a simplicidade com que encaramos os fatos. Essa experiência eu vou levar comigo como lema para qualquer trabalho. Seriedade e simplicidade. Sem tempestades em copo d’água. A troca de experiências com atores novos, com a visão sábia da coordenação, nos momentos que tivemos público, nas análises do que já produzimos, na expectativa do que está sendo feito e ainda imaginado, tudo isso é de uma imensidão fantástica e não assusta pelo simples fato de estarmos exercitando o amor, estarmos exercitando a confiança e o respeito. Estamos sonhando juntos. Preciso continuar, pois tanta coisa já feita significa apenas o começo desse promissor caminhar. Eduardo Japiassu (Khassim)
Sinto-me uma afortunada. Sem dúvida, essa convivência e troca com pessoas tão admiradas por mim, me fez crescer e tornar-me o que sou hoje. A cada olhar, cada gesto, cada palavra, eu via um mar de possibilidades, um aprendizado. Independente de quem éramos, na sala azul, um grupo se forma e fortalece a cada encontro. Nos tornamos pessoas experimentando e evoluindo juntas. Só tenho a agradecer cada um, a paciência, o companheirismo, o afeto, a troca. O GETA (Grupo de Estudos do Trabalho do Ator) é um presente que só faz somar! Com vocês superei meus medos, realizei desejos, encontrei amigos e iniciei uma fase incrível na minha vida. Aprendi a experimentar, doar-se, ser capaz. Fico muito feliz com todas as nossas conquistas, e Stufana é resultado disso. Estou encantada e muito motivada com esse fruto, uma oportunidade e aprendizado único. Hermínia Mendes (Latika)
Comecei minha vida artística aos doze anos de idade, logo cedo decidi ser hoje o que sou e assim fiz desde sempre o que gostava. Não entendia todo este mundo como trabalho, entendia que era a melhor forma de me manifestar, me conhecer e permitir com que as outras pessoas me conhecessem. Aos poucos fui crescendo e vendo que era trabalho sim e muito sofrido, a dança me mostrou logo cedo que talento não era nada suficiente, o que levava um artista a ser reconhecido, era o seu conhecimento e sua competência para exercer o trabalho. E aquele sentimento de ser artista quando criança mudou, não era mais brincadeira, era de verdade, compromissos em uma agenda caótica, ensaios, uma labuta diária onde o prazer começou a ser quase doloroso. Entrei no GETA (Grupo de Estudos do Trabalho do Ator) e logo no primeiro encontro me senti menina, aquela que sonhava em ser artista e que só queria se expressar, conhecer e ser reconhecida quanto ser humano que é e principalmente quanto artista, no sentido mais forte que pode existir da palavra. Parece que entrei em um universo paralelo, onde sinto o gostinho do prazer simplesmente pelo prazer em ser e estar artista. Cano de escape? Que seja, o GETA, me possibilitou andar nas nuvens como há muito tempo não andava, me fez voltar a sentir ansiedade para chegar uma nova segunda-feira, me fez ser A JANA que estava faltando ser, aquilo que desejava ser na minha infância. Arrisco, sinto medo, choro, dou gargalhada, me irrito, me permito ser só Janaina, jana, janinha. A experiência de ter criado personagem, tê-lo dividido com pessoas que se tornaram hoje tão especiais, me deixa com a impressão de que chamei alguém para brincar e este alguém me fez conhecer a melhor brincadeira do mundo e para se curtir esta festa se faz necessário o uso de uma imensa responsabilidade, coisa que estou agora aprendendo a ser, minha criança está me ensinando e hoje repenso em tudo que faço e questiono: será que me dá prazer? Respostas aparecem como pássaros cantadores que cantam esperando que eu voe e que não tenha medo de sair do ninho. Ser feliz se faz necessário e eu tenho medo. Obrigada ao maestro desta orquestra de pássaros lindos que cantam pra mim.... Felipe.... E aos cantadores mais lindos que já ouvi e vi na vida (ao GETA). Janaína Gomes (Ávana)
Participar dos trabalhos desenvolvidos no nosso grupo estudos é algo que me enche de orgulho, sou muito grata pelo que vivi e aprendi na nossa sala azul com pessoas tão especiais, dedicadas e companheiras, tudo que nos vivemos foi e está sendo um grande exercício pra mim como atriz e como ser humano. Não esqueço da magia e da leveza dos nossos encontros nas segundas-feiras e de como aquilo reverberava a semana inteira em mim. Stufana surgiu de um exercício que aos poucos foi crescendo e ganhando vida, quando vimos estávamos todos envolvidos com aquele universo tão encantador e colocando tudo aquilo em prática, trabalhar com a linguagem do áudio visual ainda é algo muito novo pra mim e posso até confessar que tive dificuldade de lidar com "os resultados" inicias, mas com o tempo e com a entrega ao ofício fui ficando mais confortável e confiante. De coração muito por tudo. Regina Medeiros (Céu)
Queria em minhas mãos um sintetizador, mas síntese é capacidade que não tenho, ainda mais quando o percurso segue de prumo em rumo ao sentimento. Que não tinha tempo e era o medo - havia incompatibilidade ou eu não fazia bom uso das ferramentas.
O trabalho foi selado dia-a-dia repetida e insistentemente. Dormi chorosa. Acordei alegre. É que nada era movido a tempo embora houvesse hora para prosear com os amigos e instante exato para se exercitar. O meu engano era tentar pegar na mão o desembaraço como se criatividade pudesse ser transferida. Concluo que seja estimulada e que o estímulo aproveita-se tanto melhor a dois, de criatura para criador e vice-versa. Numa referência a Frankenstein, de Mary Shelley, digo que Stufana podia me destruir, também me libertar. Enfim... Optamos por uma cidade reticente, considerando que o ciclo de uma obra não prescinde do seu espectador (ao menos para os estudos do melodrama). Stufana é a possibilidade, o risco. Um amor em suspenso. Sou-lhe entregue. Seja. Samantha Queiroz (Marana)
O trabalho foi selado dia-a-dia repetida e insistentemente. Dormi chorosa. Acordei alegre. É que nada era movido a tempo embora houvesse hora para prosear com os amigos e instante exato para se exercitar. O meu engano era tentar pegar na mão o desembaraço como se criatividade pudesse ser transferida. Concluo que seja estimulada e que o estímulo aproveita-se tanto melhor a dois, de criatura para criador e vice-versa. Numa referência a Frankenstein, de Mary Shelley, digo que Stufana podia me destruir, também me libertar. Enfim... Optamos por uma cidade reticente, considerando que o ciclo de uma obra não prescinde do seu espectador (ao menos para os estudos do melodrama). Stufana é a possibilidade, o risco. Um amor em suspenso. Sou-lhe entregue. Seja. Samantha Queiroz (Marana)
Mesmo com a distância física do Grupo de Estudos, fazer parte desse projeto me proporciona muito prazer. E nada melhor do que trabalhar com prazer, nada melhor do que fazer parte de algo que acreditamos. A experiência de me manter conectada com a criação, já que o processo dependia de todos semana a semana, dia após dia, me fez mais responsável com ‘OS PRODUTOS FINAIS’. Quando penso no GE e em Stufana consigo ver inúmeros resultados em mim, esses ‘PRODUTOS’ vão além de de onde os olhos alcançam. Minha maturidade como atriz, como criadora e como artista se devem ao fato de finalmente viver um processo colaborativo, onde o o grupo desevolveu um carinho e uma generosidade que penso ser fundamental. ‘Abandonei’ o processo para morar um ano em outra cidade. São escolhas: ficar ou ir. Eu fui. E me afastar desse processo que os GEs estavam (e estão) vivendo foi (e é) doloroso. O exercício com esse grupo tem sido um mundo de descobertas, generosidade e acima de tudo o contato constante com o TEATRO: a coisa mais apaixonante pra mim. Gravar nossa (eu e Dulce, minha companheira do palco da vida) participação à distância foi mais uma exeperiência que só o GE seria capaz de proporcionar. Delegar a nós essa responsabilidade, foi também um ato de generosidade e afeto. GENEROSIDADE e AFETO palavras sem as quais não seria possível fazer arte. Pelo menos a arte na qual acredito. Sofia Abreu (Ava)
Fluxo. A experiência de participar do GETA (Grupo de Estudos do Trabalho do Ator) é algo de uma força imensa de crescimento e constante criação. Descobertas. Partimos do princípio da busca ao essencial, do retorno as coisas mesmas, da simplicidade. O que de mais íntimo abriga cada ser em seu universo sentimental e artístico. O prazer de estar em contato com tantas energias em sintonia, intimamante, holisticamente, aprendendo, trocando. O prazer de criar, de compartilhar. Ao entrar no nosso mundo azul, um incrível paralelo de descobertas estava pronto para aflorar, e nós prontos para jogar com ele. Todo o processo que vivenciamos foi mágico e completo em si... as viagens, as pessoas que conhecemos, os sorrisos que se abriram, as lágrimas... os abraços. O conforto. Eternamente grata por tudo, sempre. Thaianne Cavalcanti (Minussi)
Os autores
Conheça a seguir os autores dos episódios de Stufana, além de outros participantes do Grupo de Estudos de Dramaturgia (GED) que estiveram presentes em momentos do processo de criação. Cada um deles comenta as marcas deixadas pela experiência do exercício de construção dessa minissérie.
Tenho uma agonia se balançando aqui dentro. Ela se remexe, tem horror a palavra ‘piegas’. É realmente uma palavra feia de dar pena. Mas existe outra palavra, que é divertida de falar e é bem bonita. 'Pos-si-bi-li-da-de’. E Stufana desde o início traduz-se assim para mim. É estar passeando calmamente pelo universo, olhando para todos os caminhos que as estrelas propõem, podendo ir ao encontro de todos eles. São passagens livres. E felizes. Escrever para Stufana é passar dias com amigos na melhor aventura que se poderia desejar. Para os habitantes de lá, é a história de quando espécimes da humanidade decidem aventurar-se rumo às outras possibilidades de existência. E é dessa forma que ela é para mim também. Amanda Virgínia Torres (Episódio V - Latika e Khassim)
Os ingredientes básicos para um bom trabalho artístico são: dois copos e meio de amor e dedicação; dois copos e meio de muito profissionalismo; um copo de verdade; quatro colheres de simplicidade e outras tantas de criatividade. Substâncias essenciais para elaborar o grande caldo que foi o processo de Stufana. Para preparar basta só ter muita coragem, ousadia e força para encarar os desafios propostos pelo imenso trabalho. É criar, recriar, criticar, fazer, desfazer, refazer, ser. O verbo “ser” em Stufana é um “ser” múltiplo... É Ser ator, Ser roteirista, Ser assistente de direção e produção, Ser artista enfim SER HUMANO. Diego Albuck (Episódio II - Ávana e Céu)
Acompanhar o processo de criação de Stufana me fez amadurecer como artista, pois os canais de criação eram estimulados de forma consciente, delicada e, o melhor, respeitando as limitações de cada participante. Observando os grupos envolvidos, ficava patente o aprendizado por meio da vivência de diversos sentimentos como: a entrega, a generosidade, o doar-se, a paixão, a verdade, etc. Participar das gravações de Stufana como mãe e acompanhante de duas pequenas crianças que se propuseram a participar das gravações como atrizes foi uma das experiências mais gratificantes que tive, pois naquele momento via o sonho do GED e do GETA tomando forma por meio de dois lindos anjos: Maria Luísa Aguiar e Anais Coelho (filhas do nosso teatro). Edivane Bactista
Aprendi a não ter limites, a fazer sempre o melhor e não me conformar com a primeira ideia. Trabalhar e retrabalhar. Ter paciência comigo e saber lidar com o meu processo criativo. Buscar fontes, inspiração, apoio. Compartilhar com os parceiros os detalhes. Dar e receber. Confiar neles o suficiente para dizer e ouvir as opiniões mais sinceras. Principalmente, aprendi a confiar no poder da criação conjunta. Elton Rodrigues (Episódio IV - Minussi e Vida)
Stufana foi a chave de um mundo paralelo, Um mundo pintado e rodeado com um azul contagiante, Concebido pela capacidade de imaginar. E sem medo de estar falando uma asneira eu informo: STUFANA EXISTE SIM! E para aqueles que ainda não conhecer eu digo: É UM LUGAR MARAVILHOSO... PODEM ENTRAR! Sendo ela na primeira, segunda, terceira, quarta ou oitava dimensão, Um lugar onde desde a sua origem a palavra COMUNGAR ganhou a sua verdadeira forma, Onde o escuro não está vazio, Onde a folha em branco está cheia de palavras, E os homens estão cheios de vida... Stufana. Eu vou pra lá! Giordano Castro (Episódio IV - Minussi e Vida)
Interessante observar a trajetória de Stufana: o que poderia se passar despercebido dentro de um brainstorm, evolui e termina se tornando parte de tantas vidas. A criação desse universo me traz muito aprendizado e crescimento – tanto na coragem para enfrentar o processo de criação em grupo como na temática que desenvolvemos sem ressoar clichês e estereótipos. Evoluir criticamente e refinar a criação tornam-se essenciais para todos os dramaturgos e atores diante da necessidade de acompanhar os sentimentos que fluem inconscientemente dentro do processo. Cresço diariamente como criador, sim, mas, principalmente, como ser humano que pensa, sente e tem algo a dizer, mas que precisa elaborar, desfazer e reconstruir sua expressão enquanto a realiza perante esse público que todos somos.
Márcio M. Andrade (Episódio III - Marana e Cora)
Márcio M. Andrade (Episódio III - Marana e Cora)
Participar do GED (Grupo de Estudos de Dramaturgia) foi vivenciar o potencial da criação coletiva que o ser humano tem, foi descobrir a capacidade individual que nós temos para contribuir para o todo. Esse processo de criação coletiva se contrapõe a experiência do escritor que exorciza solitário os seus personagens. Ao expor nossa criação e criaturas, nossos sentimentos, medos e preconceitos diante do grupo percebemos que precisamos de humildade para construir, destruir e reconstruir algo positivo e duradouro. Maria Pessoa
Poxa, como é difícil falar de sentimentos. No início, uma idéia. E depois, vê-la crescer, ganhar forma e se tornar num trabalho bacana. Isso não acontece sempre em nossas vidas. STUFANA simboliza isso. Tudo que foi vivido nesse trabalho: o processo de construção, as trocas, os vínculos de amizade. Ver um grupo de dramaturgos e atores juntos na criação de histórias de uma imaginada Cidade de Cristal. Esta, com objetivos nobres para problemas sociais quase considerados sem solução. Ver essa idéia, que parecia ser tão longe de nossa realidade, ganhar matéria é indescritível. Só vivendo, participando e sentindo que se pode entender todo o encanto dessa experiência. Onézia Lima (Episódio IV - Minussi e Vida)
O processo de criação coletiva é muito prazeroso, mas também posso dizer que não é fácil. Aprender a ceder... Aprender a criar dentro de conceitos preestabelecidos, dividir ideias, tudo isso às vezes pode ser difícil quando você não se liberta do egoísmo do criador. Dentro desse processo passei por momentos difíceis, por não ter total liberdade de criação, por ter que dar sequência a uma história que não era só minha, foi muito desafiante ter de superar os bloqueios de criação.
Tudo começa a fazer sentido quando aquela ideia que não surgiu, chega por meio de outro autor e o quebra-cabeça começa a ser revelado. Participar da criação dos companheiros também é especial, quando você descobre que a obra é uma só, que os espectadores vão consumir um produto único, que não saberão quem escreveu aquela frase... ou inseriu aquela cena que deu um frio na barriga... ou fez o coração bater mais forte. Ruy Aguiar (Episódio II - Céu e Ávana)
Tudo começa a fazer sentido quando aquela ideia que não surgiu, chega por meio de outro autor e o quebra-cabeça começa a ser revelado. Participar da criação dos companheiros também é especial, quando você descobre que a obra é uma só, que os espectadores vão consumir um produto único, que não saberão quem escreveu aquela frase... ou inseriu aquela cena que deu um frio na barriga... ou fez o coração bater mais forte. Ruy Aguiar (Episódio II - Céu e Ávana)
Colaboradora
A arte-educadora e bonequeira Kyara Muniz acompanhou de perto toda a trajetória dos GEs, presencial e afetivamente. Aqui ela também registra suas impressões sobre o processo de criação e realização da minissérie "Stufana".
Participar deste universo, nos processos de criação da sala azul, foi uma experiência recheada de aprendizados que vão além do profissional. Mexe com a criatividade, “o que sou capaz de criar?”; com a potencialidade, “será que posso fazer isso?”; com as dúvidas e certezas “não tão certas”; com a estética do que faço, o apego ao que preciso abandonar para dar lugar a outras possibilidades, infinitas possibilidades. Kyara Muniz
quarta-feira, 3 de março de 2010
Origens III - Os episódios
Os recém-chegados são todos jovens - o mais velho não chega aos quarenta anos. Nenhum deles jamais conheceu o lado de fora da cúpula de sua cidade. Ainda que submetidos a um misterioso treinamento de dezoito meses, nada poderia prepará-los para a experiência direta com nossa realidade. Esse contato com a sociedade que criamos e os efeitos dessa experiência serão o grande desafio dos nove de Stufana.
Foram criados cinco episódios (desdobrados em nove para a internet) que contam as primeiras histórias dos nove stufanens no mundo exterior (stufanen é como se chama quem nasce ou vive em Stufana). A matriz da criação de cada personagem partiu dos atores, estimulados pelas possibilidades sugeridas pela vida fictícia no interior da também chamada Cidade de Cristal. Cada um deles visualizou e descreveu as suas primeiras impressões sobre aquele ser que iriam interpretar posteriormente. Organizados em duplas, coube aos autores desenvolver os contextos e aventuras dos personagens a partir do material que receberam dos atores. Veja a seguir os títulos dos episódios e suas sinopses, segundo sua versão para internet (a versão que estreará no dia 22 de março no Cinema da Fundação será um compacto com todos os episódios):
Episodios I e II
Onze noves fora (partes 1 e 2)
De: Luiz Felipe Botelho
Com: Ana Carolina Miranda (Vida), Ana Dulce Pacheco (Ava), Eduardo Japiassu (Khassim), Hermínia Mendes (Latika), Janaína Gomes (Ávana), Regina Medeiros (Céu), Samantha Queiroz (Marana), Sofia Abreu (Avento), Thaianne Cavalcanti (Minussi).
Participação das crianças: Anais Coelho e Maria Luisa Aguiar.
Os primeiros contatos com o mundo exterior encantam os stufanens mas também provocam discretas e inesperadas reações.
Episódios III e IV
Ávana e Céu (partes 1 e 2)
De: Diego Albuck e Ruy Aguiar
Com: Janaína Gomes (Ávana, Mirtes), Regina Medeiros (Céu).
Atrizes convidadas: Auxiliadora Nascimento (Salete), Kyara Muniz (Mulher no jipe), Teresa Santos (D. Lila).
Participação de: Euclides Leite
As duas amigas perdem o ônibus e têm que seguir de carona pelo interior do país. Ávana tem sonhos e visões. Céu parece saber muito mais do que diz sobre aqueles acontecimentos.
Episódio V
Marana e Cora
De: Cleyton Cabral e Márcio Andrade
Com: Samantha Queiroz (Marana)
Atores convidados: Diego Albuck (Homem na rua) e Socorro Raposo (Senhoria)
Depois de aparentemente superar a perda do companheiro, Marana chega a uma grande cidade. E os desafios começam com as situações mais simples.
Episódios VI e VII
Minussi e Vida (partes 1 e 2)
De: Elton Rodrigues, Giordano Castro e Onézia Lima
Com: Ana Carolina Miranda (Vida), Thaianne Cavalcanti (Minussi).
Atores convidados: Giordano Castro (Homem no parque), Isolda Barreto (Rose), Mariquinha Santos (Gari).
Participação das crianças: Anais Coelho e Maria Luisa Aguiar
Encantadas com o novo mundo, Minussi e Vida aos poucos vão construindo seu cotidiano como gente comum, mas uma circunstância inesperada põe em xeque a amizade delas.
Episódio VIII e IX
Latika e Khassim (partes 1 e 2)
De: Amanda Virgínia Torres
Com: Ana Dulce Pacheco (Ava), Eduardo Japiassu (Khassim), Hermínia Mendes (Latika) e Sofia Abreu (Avento)
Atores convidados: Hilda Torres (Enfermeira) e Roberto Brandão (Médico).
Participação de: Alcione Espiridião (Enfermeira 2), Amanda Virgínia Torres (Paciente e Visitante 4), Daniel Monteiro (Homem na maca), Diego Albuck (Visitante 3), Elton Rodrigues (Visitante 2), Kyara Muniz (Médica), Miguel Torres (Miguel), Onézia Lima (Visitante 1) e Sheyla (Enfermeira 2).
Khassim é surpreendido por uma situação que coloca Latika como ameaça iminente ao segredo da existência de Stufana.
Foram criados cinco episódios (desdobrados em nove para a internet) que contam as primeiras histórias dos nove stufanens no mundo exterior (stufanen é como se chama quem nasce ou vive em Stufana). A matriz da criação de cada personagem partiu dos atores, estimulados pelas possibilidades sugeridas pela vida fictícia no interior da também chamada Cidade de Cristal. Cada um deles visualizou e descreveu as suas primeiras impressões sobre aquele ser que iriam interpretar posteriormente. Organizados em duplas, coube aos autores desenvolver os contextos e aventuras dos personagens a partir do material que receberam dos atores. Veja a seguir os títulos dos episódios e suas sinopses, segundo sua versão para internet (a versão que estreará no dia 22 de março no Cinema da Fundação será um compacto com todos os episódios):
Episodios I e II
Onze noves fora (partes 1 e 2)
De: Luiz Felipe Botelho
Com: Ana Carolina Miranda (Vida), Ana Dulce Pacheco (Ava), Eduardo Japiassu (Khassim), Hermínia Mendes (Latika), Janaína Gomes (Ávana), Regina Medeiros (Céu), Samantha Queiroz (Marana), Sofia Abreu (Avento), Thaianne Cavalcanti (Minussi).
Participação das crianças: Anais Coelho e Maria Luisa Aguiar.
Os primeiros contatos com o mundo exterior encantam os stufanens mas também provocam discretas e inesperadas reações.
Episódios III e IV
Ávana e Céu (partes 1 e 2)
De: Diego Albuck e Ruy Aguiar
Com: Janaína Gomes (Ávana, Mirtes), Regina Medeiros (Céu).
Atrizes convidadas: Auxiliadora Nascimento (Salete), Kyara Muniz (Mulher no jipe), Teresa Santos (D. Lila).
Participação de: Euclides Leite
As duas amigas perdem o ônibus e têm que seguir de carona pelo interior do país. Ávana tem sonhos e visões. Céu parece saber muito mais do que diz sobre aqueles acontecimentos.
Episódio V
Marana e Cora
De: Cleyton Cabral e Márcio Andrade
Com: Samantha Queiroz (Marana)
Atores convidados: Diego Albuck (Homem na rua) e Socorro Raposo (Senhoria)
Depois de aparentemente superar a perda do companheiro, Marana chega a uma grande cidade. E os desafios começam com as situações mais simples.
Episódios VI e VII
Minussi e Vida (partes 1 e 2)
De: Elton Rodrigues, Giordano Castro e Onézia Lima
Com: Ana Carolina Miranda (Vida), Thaianne Cavalcanti (Minussi).
Atores convidados: Giordano Castro (Homem no parque), Isolda Barreto (Rose), Mariquinha Santos (Gari).
Participação das crianças: Anais Coelho e Maria Luisa Aguiar
Encantadas com o novo mundo, Minussi e Vida aos poucos vão construindo seu cotidiano como gente comum, mas uma circunstância inesperada põe em xeque a amizade delas.
Episódio VIII e IX
Latika e Khassim (partes 1 e 2)
De: Amanda Virgínia Torres
Com: Ana Dulce Pacheco (Ava), Eduardo Japiassu (Khassim), Hermínia Mendes (Latika) e Sofia Abreu (Avento)
Atores convidados: Hilda Torres (Enfermeira) e Roberto Brandão (Médico).
Participação de: Alcione Espiridião (Enfermeira 2), Amanda Virgínia Torres (Paciente e Visitante 4), Daniel Monteiro (Homem na maca), Diego Albuck (Visitante 3), Elton Rodrigues (Visitante 2), Kyara Muniz (Médica), Miguel Torres (Miguel), Onézia Lima (Visitante 1) e Sheyla (Enfermeira 2).
Khassim é surpreendido por uma situação que coloca Latika como ameaça iminente ao segredo da existência de Stufana.
terça-feira, 2 de março de 2010
Origens II - Detalhes da construção
A minissérie Stufana é um exercício prático sobre o melodrama, desenvolvido pelos dramaturgos e atores dos Grupos de Estudo do TelaTeatro. Seu ponto de partida foi a criação de um universo temático centrado na idéia de uma suposta cidade de cristal, construída no cerrado brasileiro para pesquisar a saída para os problemas do planeta no terceiro milênio. Num trabalho integrado entre autores e intérpretes, tanto as bases da estrutura social dessa comunidade quanto alguns de seus personagens foram criados e desenvolvidos nos encontros semanais, gerando uma trama central - ligada à história dessa cidade fictícia - que se desdobra em múltiplas subtramas - envolvendo os personagens. De outubro de 2009 a fevereiro de 2010 foram escritos, gravados e pré-editados os cinco episódios de Stufana, com a utilização de câmera HD amadora e o apoio técnico da MMP/FUNDAJ. Nessa experiência os autores foram desafiados a trabalhar em conjunto, em torno das referências de um mesmo foco, enquanto que os atores, na maioria sem qualquer prática diante de uma câmera, tiveram que aprender a superar seus receios e, muitas vezes, representar com a lente a poucos centímetros de seus rostos.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Origens I - O papel do melodrama
Stufana é uma criação conjunta dos grupos de estudos de Dramaturgia e do Trabalho do Ator, mantidos atualmente pela Massangana Multimídia Produções (Coordenadoria de Criação e Direção / Diretoria de Cultura / Fundação Joaquim Nabuco). Esses dois grupos integram o Projeto TelaTeatro, que investiga a prática da criação dramática teatral e seu papel na confluência de várias linguagens, como o cinema, a TV, as histórias em quadrinhos, os RPGs, os videogames, etc. Durante 2009 os dois grupos trabalharam em conjunto sobre quatro gêneros dramatúrgicos: o épico, o lírico, o dramático e o melodrama. O segundo semestre foi dedicado a exercícios em torno deste último, sobretudo pelo fato de que, apesar de suas origens teatrais, o melodrama é hoje o gênero mais popular em todas as mídias existentes. Isso não é gratuito. A estrutura de suas obras é recheada de apelos diretos à fidelização do espectador, de modo a "capturá-lo" com determinado conteúdo narrativo. Surpresas, mistéruis, identificação com personagens que lutam para superar obstáculos e alcançar a felicidade, caracterização clara do bem e do mal, tudo isso são características desse gênero que podem ser observadas claramente nos filmes, séries, novelas, programas de auditório e até nas chamadas comerciais.
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