Comecei minha vida artística aos doze anos de idade, logo cedo decidi ser hoje o que sou e assim fiz desde sempre o que gostava. Não entendia todo este mundo como trabalho, entendia que era a melhor forma de me manifestar, me conhecer e permitir com que as outras pessoas me conhecessem. Aos poucos fui crescendo e vendo que era trabalho sim e muito sofrido, a dança me mostrou logo cedo que talento não era nada suficiente, o que levava um artista a ser reconhecido, era o seu conhecimento e sua competência para exercer o trabalho. E aquele sentimento de ser artista quando criança mudou, não era mais brincadeira, era de verdade, compromissos em uma agenda caótica, ensaios, uma labuta diária onde o prazer começou a ser quase doloroso. Entrei no GETA (Grupo de Estudos do Trabalho do Ator) e logo no primeiro encontro me senti menina, aquela que sonhava em ser artista e que só queria se expressar, conhecer e ser reconhecida quanto ser humano que é e principalmente quanto artista, no sentido mais forte que pode existir da palavra. Parece que entrei em um universo paralelo, onde sinto o gostinho do prazer simplesmente pelo prazer em ser e estar artista. Cano de escape? Que seja, o GETA, me possibilitou andar nas nuvens como há muito tempo não andava, me fez voltar a sentir ansiedade para chegar uma nova segunda-feira, me fez ser A JANA que estava faltando ser, aquilo que desejava ser na minha infância. Arrisco, sinto medo, choro, dou gargalhada, me irrito, me permito ser só Janaina, jana, janinha. A experiência de ter criado personagem, tê-lo dividido com pessoas que se tornaram hoje tão especiais, me deixa com a impressão de que chamei alguém para brincar e este alguém me fez conhecer a melhor brincadeira do mundo e para se curtir esta festa se faz necessário o uso de uma imensa responsabilidade, coisa que estou agora aprendendo a ser, minha criança está me ensinando e hoje repenso em tudo que faço e questiono: será que me dá prazer? Respostas aparecem como pássaros cantadores que cantam esperando que eu voe e que não tenha medo de sair do ninho. Ser feliz se faz necessário e eu tenho medo. Obrigada ao maestro desta orquestra de pássaros lindos que cantam pra mim.... Felipe.... E aos cantadores mais lindos que já ouvi e vi na vida (ao GETA). Janaína Gomes (Ávana)
A primeira temporada de Stufana na internet tem nove episódios já disponíveis. Os links abaixo levarão você para os posts de cada um desses episódios, onde você poderá escolher um formato de exibição e assistí-los em seguida.
Você pode ter Stufana em DVD. A série completa faz parte do volume 2 da Coleção Teatro produzida pela Fundação Joaquim Nabuco/Massangana Multimídia Produções. Esse DVD traz dois discos contendo toda a produção em vídeo dos primeiros anos do Projeto TelaTeatro (2008 a 2010), incluindo documentários, curtas, faixas de comentário, trailers e legendas em português e inglês (para alguns vídeos). - - - - - - - - - - - - - - - - ANTECEDENTES O pré-lançamento de Stufana aconteceu dia 22 de março de 2010 (segunda-feira), às 19h30, no Cinema da Fundação (Derby, Recife-PE). Na internet o lançamento aconteceu em 4 de abril de 2010 (domingo), com a postagem do primeiro episódio. Os outros episódios foram postados nos dias subsequentes, sempre às 21h.
Onde você está?
Este blog contém informações sobre a minissérie de ficção científica "Stufana". Se quiser saber detalhes e ver fotos do processo de criação e realização desse trabalho, clique aqui para acessar o blog do Projeto TelaTeatro (Fundação Joaquim Nabuco), ao qual pertencem os dois grupos de estudos que criaram essa minissérie. Corruptela de “estufa humana”, Stufana é o nome de uma cidade coberta que fechou suas portas em 1959 com a finalidade de passar cinqüenta anos em total isolamento, na busca de soluções para os problemas que a humanidade enfrentaria no início do terceiro milênio.
Dramaturgo, técnico da MMP/Fundaj de 1993 a 2019, mestre em Artes Cênicas (UFBA), arquiteto (UFPE), ator (UFPE), autor de roteiros, diretor de teatro e vídeo, membro da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT). (Foto do perfil: Lana Pinho)
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