sexta-feira, 1 de março de 2013

Conheça Stufana!

Neste blog você vai poder assistir os nove episódios da primeira temporada da webserie Stufana, bem como conhecer um pouco sobre o elenco e a técnica através de textos, fotos e links. Stufana é uma aventura de ficção científica criada pelos grupos de estudos de Dramaturgia e do Trabalho do Ator do Projeto TelaTeatro (Massangana Multimídia Produções/Fundação Joaquim Nabuco). Essa webserie foi criada como exercício sobre o melodrama nas produções televisivas contemporâneas e sua transposição para a internet.

Stufana não teve continuidade após esses nove episódios, porém foi produzido o roteiro de um episódio final com uma hora de duração que amarra as pontas abertas pela primeira temporada. Esse roteiro foi gravado em formato de radionovela (2011/2012) e será disponibilizado em breve aqui neste blog.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Os erros de gravação

Assista agora, na janela de vídeo logo abaixo, aos "Erros de gravação" de Stufana, uma breve coletânea de surpresas, falhas e imprevistos flagrados durante a realização da minissérie. Para assistir em melhor qualidade, clique aqui.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Lançamento dos erros!

Assista aqui, a partir das 21h do dia 09 de junho de 2010, o vídeo "Erros de gravação" da minissérie Stufana.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O berço de Stufana

Já está disponível no blog Na fronteira das linguagens um vídeo de quatro minutos que resume as atividades do Projeto TelaTeatro, no qual foi criada e produzida a minissérie Stufana. Assista e fique sabendo o que é e o que faz esse projeto, clicando aqui .

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Episódio final

E chegamos ao final desta "temporada" da minissérie Stufana, apresentando aqui o último dos nove episódios que a compõem. Desta vez, encurralados pelas circunstâncias dentro de um hospital, Latika (Hermínia Mendes) e Khassim (Eduardo Japiassu) vivem uma relação de desconfiança que ameaça a verdadeira identidade de ambos. Um médico percebe que algo está errado e desencadeia acontecimentos que podem trazer muitos problemas para os stufanens. Com várias participações especiais, os créditos deste e de outros episódios podem ser vistos clicando aqui. Para assistir a este episódio em melhor qualidade, clique aqui ou acesse diretamente o YouTube.

A criação de Stufana faz parte de uma atividade didática. Seu comentário sobre este ou outros episódios será muito útil para nós.

domingo, 11 de abril de 2010

Oitavo episódio

Este é o oitavo dos nove episódios que compõem esta "temporada" da minissérie Stufana, com muitas participações especiais. Quinze dias depois de separarem-se dos amigos, a situação de Latika (Hermínia Mendes) e Khassim (Eduardo Japiassu) não é nada boa. Encurralados em um hospital por força das circunstâncais, enfrentam a ameaça de verem revelado o segredo do grupo. Veja o elenco completo deste e de todos os episódios da série clicando aqui. Para assistir a este episódio em melhor qualidade, clique aqui ou acesse diretamente o YouTube.

A criação de Stufana faz parte de uma atividade didática. Seu comentário sobre este ou outros episódios será muito útil para nós.

Só no YouTube, por enquanto

Estamos com problemas na postagem do oitavo episódio aqui no blog. Mas ele já está disponivel no YouTube. Clique aqui e assista agora.

sábado, 10 de abril de 2010

Sétimo episódio

Saiba neste episódio detalhes sobre o desfecho inesperado dos acontecimentos envolvendo Vida (Ana Carolina Miranda) e as filhas de Minussi (Thaianne Cavalcanti). Com algumas participações muito especiais no elenco (veja o post com os créditos completos de toda a série clicando aqui), este é o sétimo dos nove episódios que compõem esta "temporada" de Stufana. Para assistir ao episódio com melhor qualidade, clique aqui ou acesse diretamente o YouTube.

A criação de Stufana faz parte de uma atividade didática. Seu comentário sobre este ou outros episódios será muito útil para nós.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sexto episódio

Neste episódio da minissérie Stufana, encontramos Minussi (Thaianne Cavalcanti) e Vida (Ana Carolina Miranda) já instaladas numa grande cidade. Porém, um incidente envolvendo Sol (Anais Coelho) e Hannah (Maria Luisa Aguiar), filhas de Minussi, coloca em xeque a relação entre ela e Vida. Para assistir a este episódio em melhor qualidade, clique aqui ou acesse diretamente o YouTube. Os créditos completos de toda a série podem ser acessados clicando aqui.

A criação de Stufana faz parte de uma atividade didática. Seu comentário sobre este ou outros episódios será muito útil para nós.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Quinto episódio

Este é o quinto dos nove episódios que compõem esta "temporada" da minissérie Stufana. Saiba o que aconteceu com Marana (Samantha Queiroz), a única do grupo de stufanens que teve que explorar sozinha as novidades do nosso mundo. A atriz Socorro Raposo faz uma participação especial neste episódio como a dona do pensionato onde Marana se hospeda (veja post com os créditos completos de toda a série clicando aqui). Para assistir a este episódio em melhor qualidade, clique aqui ou acesse diretamente o YouTube.

A criação de Stufana faz parte de uma atividade didática. Seu comentário sobre este ou outros episódios será muito útil para nós.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Quarto episódio

Assista agora ao quarto episódio dos nove que compõem esta "temporada" da minissérie Stufana. Este episódio mostra Ávana (Janaína Gomes) e Céu (Regina Medeiros) conhecendo a primeira cidade que que encontram em nosso mundo. Ainda desconcertadas com os acontecimentos que viveram em Serra Seca, as duas amigas conseguem esclarecer parte daquelas estranhas visões. Veja este episódio em melhor qualidade clicando aqui ou acessando diretamente o YouTube.

A criação de Stufana faz parte de uma atividade didática. Seu comentário sobre este ou outros episódios será muito útil para nós.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Terceiro episódio

Este é o terceiro dos nove episódios de Stufana. Depois que o grande grupo se desfez, os stufanens seguem em direções opostas. Neste episódio Ávana (Janaína Gomes) e Céu (Regina Medeiros) atravessam o sertão baiano de carona e acabam descobrindo pistas inesperadas sobre parte do que vieram aprender em nosso mundo. Veja este episódio em melhor qualidade clicando aqui ou acessando diretamente o YouTube.

Esta minissérie e seu processo de realização configuram uma atividade didática. Agradecemos desde já se pudermos contar com seu comentário sobre este ou outros episódios.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Segundo episódio

Assista agora ao segundo dos nove episódios de Stufana. Descubra o que está incomodando Marana (Samantha Queiroz) e conheça Ava e Avento (Sofia Abreu e Ana Dulce Pacheco), duas novas personagens cruciais para os desafios a serem enfrentados pelos stufanens. Veja este episódio em melhor qualidade clicando aqui ou acessando diretamente o YouTube.

A realização desta minissérie é uma atividade didática. Vai ser bacana se pudermos contar com seu comentário sobre este ou outros episódios.

domingo, 4 de abril de 2010

Primeiro episódio

Finalmente, aqui está o primeiro dos nove episódios de Stufana. Nele você conhecerá os personagens e algumas de suas primeiras dificuldades fora da cidade coberta onde viveram desde que nasceram e de onde nunca haviam saído. Assista este episódio em melhor qualidade clicando aqui ou acessando diretamente o YouTube.

Como a realização desta minissérie é uma atividade didática, agradecemos se puder deixar aqui seu comentário sobre o episódio.

Haja paciência...

Lamentamos informar que não temos como prever o horário de postagem do primeiro episódio. O Blogger cancelou o upload do episódio e tivemos que recomeçar o processo. Muito estranhas, todas essas dificuldades acontecendo de uma vez. Com os trailers não teve nada disso, tudo correu bem.

Atraso no lançamento

Informamos que não será possível colocar no ar no horário previsto o primeiro episódio de Stufana, pelo que pedimos desculpas antecipadas. O teste de renderização em formato para internet funcionou bem com o trecho inicial do episódio mas, quando fomos processar o material completo hoje à tarde, o software apresentou problemas, atrasando nossa programação. A previsão é que o episódio só entre no ar por volta das 23 horas.

Esclarecemos que os episódios que serão apresentados na internet estão sendo reeditados a partir da versão apresentada no Cinema da Fundação em 22/03 e esse trabalho ainda está em andamento. Nessas versões haverá clipes com resumos de episódios anteriores, novas aberturas e créditos finais específicos, além de ajustes e acréscimos na trilha sonora, incluindo temas inéditos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Entrevista - Fernando Japiassu

A música de Stufana

Fernando Japiassú
Correia Lima, autor da trilha sonora da minissérie Stufana, nasceu em João Pessoa (PB) em 22/02/1969. Aprendeu com o pai a amar as artes, em especial a música, a poesia e o desenho. Na adolescência, nos anos 80, participou do movimento roqueiro do Recife com A Banda, tocando violão, guitarra, teclado e dando os primeiros passos na composição. Para nortear os estudos entrou para o Conservatório Pernambucano, onde apaixonou-se pela música clássica e passou a se dedicar ao violão erudito sob a orientação de Guilherme Calzavara. Nos anos 90 voltou para o rock com a banda Siricongados. Prestou vestibular para o Bacharelado em Violão na UFPE, onde recebeu orientação do professor Mauro Maibrada, tendo aulas formais de harmonia e informais sobre “tudo” com o professor Dierson Torres. Trabalhou com trilhas e jingles para propaganda. Entre idas e vindas com a música cursou Informática, Engenharia Elétrica, Psicologia e Direito, no qual se formou. A seguir, Fernando fala em pouco sobre seu trabalho em Stufana.


Que desafios traz a criação da trilha sonora de uma ficção?
O primeiro desafio é entender o que o diretor quer com a cena. Nem sempre é tão explícito o grau de tensão, suspense, resolução, alegria, a que a cena se propõe. Uma vez captada a emoção necessária deve-se ficar atento ao “timing” da ação. A música pode dar dicas de que vai acontecer algo, e isso às vezes é desejável, mas outras vezes pode estragar a surpresa. Por fim, é necessário encontrar o equilíbrio entre a coerência e a redundância. A música deve ter um campo sonoro adequado ao campo visual, mas é preciso resistir ao lugar comum. Deve-se acrescentar sentido a imagem e não repetir musicalmente o que está sendo feito. No caso de Stufana, temos como exemplo a cena em que as crianças estão brincando no parque. Colocar uma cantiga de roda seria ser redundante. Optei por usar palmas e percussão, que remetem ao universo infantil, mas fazendo uma brincadeira mais improviso jazz/latino em cima.

Como foi seu processo de criação?
O processo de criação foi bastante facilitado por poder ter acesso aos episódios já editados. Desta forma pude ver e rever cada episódio. Marquei as cenas que sentia precisar de alguma trilha e depois procurei analisar o que cada uma pedia. A partir daí começo a trabalhar mais com a escolha de timbres. Onde fica legal intrumentos elétricos? Onde fica legal acústicos? Sintetizado? Percussões? Depois de ecolhidos os timbres fiquei brincando com eles e vendo as cenas, até ter aquele “insight” de ter achado o caminho. Por fim vem a fase da transpiração. Adequar harmonia, refinar o arranjo, mixagem, masterização...

Qual episódio foi o mais difícil de lidar?
O episódio da Marana foi bastante complicado. (ATENÇÃO! SPOILERS!) Ele inicia com uma cena no caos urbano do Recife e que segue até o interior de um apartamento com ares de antigamente. Como toda essa passagem é visual, sem falas, queria criar uma música que conseguisse unir os dois universos. Isso deu trabalho. Depois o mesmo episódio tem a cena do morador de rua para qual fiz um quarteto de flauta, clarinete, oboé e tuba. Também foi meio trabalhoso, mas acho que era o que a cena pedia. Ao mesmo tempo era um episódio mais leve. Queria aproveitar para fazer uma trilha mais alegre, que desse chance do espectador respirar.

Qual episódio fluiu melhor?
O de Latika e Khassim saiu muito fácil. (ATENÇÃO! SPOILERS!) Todo o episódio é no mesmo ambiente. E a trilha procurou reforçar mais a tensão inerente. Usei muito sintetizador. Com timbres que lembram tensão e as vezes confusão mental. Também foi divertido pontuar os poderes energéticos do Kassim.

Para concluir...
A experiência com Stufana foi muito boa e muito desafiadora. Quando aceitei fazer não tinha idéia se iria conseguir. (risos) Já tinha feito alguma coisa para propaganda de rádio. Mas não para imagem e muito menos cinema. Mas quando comecei vi logo que sintonizei com a proposta e iria conseguir mesmo com o tempo exíguo que tinha para isso.

domingo, 28 de março de 2010

Trailer #2

Assista agora o segundo trailer de Stufana. Novas imagens e diálogos mostram um pouco mais sobre as tramas e seus personagens. Para assistir em melhor qualidade, acesse a versão do YouTube clicando aqui.

sábado, 27 de março de 2010

Amanhã tem novo trailer

O segundo trailer de Stufana, destacando o lançamento na internet, irá ao ar amanhã às 21h. Assim como o anterior, poderá ser visto aqui em baixa resolução ou no YouTube com imagem melhor. Neste novo trailer, que mantém estrutura semelhante ao primeiro, só imagens e cenas inéditas. Stufana estréia aqui mesmo no domingo de Páscoa, 4 de abril, às 21h.

terça-feira, 23 de março de 2010

Lançamento

Seguem imagens da concorrida exibição de lançamento de Stufana em 22/03. Presença maciça de amigos da classe teatral e de público atraído pela proposta, além da oportunidade de rever ex-participantes dos grupos de estudo. A sessão correu tranquila e sem qualquer problema técnico. No final, enquanto o público comentava os episódios e preenchia os questionários, a ansiedade dos integrantes da produção - muitos não tinham visto nada do material editado - foi substituida por expressões de alívio, afinal, para a maioria dos participantes dos grupos de estudos, era a primeira vez que se deparavam com o resultado de um trabalho deles feito para video.











domingo, 14 de março de 2010

Trailer

Assista agora o trailer de Stufana clicando na tela abaixo. Se preferir, você também poderá vê-lo em melhor qualidade no YouTube clicando aqui.

sábado, 6 de março de 2010

Os atores

Conheça a seguir os participantes do Grupo de Estudos do Trabalho do Ator (GETA) da Fundação Joaquim Nabuco (Projeto TelaTeatro - DIC/MMP/CODIR), que interpretam os personagens centrais dos episódios de Stufana. Cada um deles comenta suas impressões sobre a experiência vivida no exercício de construção dessa minissérie.
Antes de tudo gostaria de salientar que espaços como o GETA (Grupo de Estudos do Trabalho do Ator) e o GED (Grupo de Estudos de Dramaturgia) são de extrema importância para todos nós, artistas, que buscamos uma formação continuada na nossa cidade. Atores e dramaturgos que precisam constantemente de estímulo para seu ofício criativo encontram na ‘sala azul’, local dos encontros, um ambiente lúdico e provocativo para o seu amadurecimento profissional. Trabalhar com a linguagem do vídeo foi um grande desafio, pois passei a confrontar meus medos desde então. Buscar lá no íntimo as razões, lembranças e sentimentos que atuam em mim e provocam certas barreiras, foi superar aos poucos os limites que imponho a mim mesma. Com ‘Vida’ aprendi a trabalhar com a tensão, identificar o que é meu e o que é da personagem, assim como manter a intenção de cada palavra, cada diálogo. Enfim, foi um momento único e prazeroso que vale a pena conferir. Ana Carolina Miranda

(Vida)
Esse projeto já mexia comigo estando aí, presente todos os dias, brincando de criar. Hoje, vejo que continuou mexendo, mesmo estando um pouquinho longe... mesmo estando do outro lado do oceano atlântico, é fácil ver o que realmente importa. Essa criação veio de dentro de mim. Veio sutilmente... me recriei, pra ser sincera! Grata sempre! Ana Dulce Pacheco (Avento)
Participar de um grupo, seja ele qual for, é sempre uma experiência enriquecedora. Não é fácil. São pessoas, cada uma com o seu universo, em busca de um objetivo comum. Quando o tema é arte, o que é o nosso caso, está envolvida a sensibilidade. Já tive algumas experiêcias e sei que não é fácil. No processo de Stufana, o que mais me comove e alegra é saber que estamos sempre apoiando os colegas, seja em questão de horário, de dúvidas, de medos, de comemorações, enfim, sinto uma união que é rara. Acredito que a coluna que sustenta o nosso processo é a simplicidade com que encaramos os fatos. Essa experiência eu vou levar comigo como lema para qualquer trabalho. Seriedade e simplicidade. Sem tempestades em copo d’água. A troca de experiências com atores novos, com a visão sábia da coordenação, nos momentos que tivemos público, nas análises do que já produzimos, na expectativa do que está sendo feito e ainda imaginado, tudo isso é de uma imensidão fantástica e não assusta pelo simples fato de estarmos exercitando o amor, estarmos exercitando a confiança e o respeito. Estamos sonhando juntos. Preciso continuar, pois tanta coisa já feita significa apenas o começo desse promissor caminhar. Eduardo Japiassu (Khassim)
Sinto-me uma afortunada. Sem dúvida, essa convivência e troca com pessoas tão admiradas por mim, me fez crescer e tornar-me o que sou hoje. A cada olhar, cada gesto, cada palavra, eu via um mar de possibilidades, um aprendizado. Independente de quem éramos, na sala azul, um grupo se forma e fortalece a cada encontro. Nos tornamos pessoas experimentando e evoluindo juntas. Só tenho a agradecer cada um, a paciência, o companheirismo, o afeto, a troca. O GETA (Grupo de Estudos do Trabalho do Ator) é um presente que só faz somar! Com vocês superei meus medos, realizei desejos, encontrei amigos e iniciei uma fase incrível na minha vida. Aprendi a experimentar, doar-se, ser capaz. Fico muito feliz com todas as nossas conquistas, e Stufana é resultado disso. Estou encantada e muito motivada com esse fruto, uma oportunidade e aprendizado único. Hermínia Mendes (Latika)
Comecei minha vida artística aos doze anos de idade, logo cedo decidi ser hoje o que sou e assim fiz desde sempre o que gostava. Não entendia todo este mundo como trabalho, entendia que era a melhor forma de me manifestar, me conhecer e permitir com que as outras pessoas me conhecessem. Aos poucos fui crescendo e vendo que era trabalho sim e muito sofrido, a dança me mostrou logo cedo que talento não era nada suficiente, o que levava um artista a ser reconhecido, era o seu conhecimento e sua competência para exercer o trabalho. E aquele sentimento de ser artista quando criança mudou, não era mais brincadeira, era de verdade, compromissos em uma agenda caótica, ensaios, uma labuta diária onde o prazer começou a ser quase doloroso. Entrei no GETA (Grupo de Estudos do Trabalho do Ator) e logo no primeiro encontro me senti menina, aquela que sonhava em ser artista e que só queria se expressar, conhecer e ser reconhecida quanto ser humano que é e principalmente quanto artista, no sentido mais forte que pode existir da palavra. Parece que entrei em um universo paralelo, onde sinto o gostinho do prazer simplesmente pelo prazer em ser e estar artista. Cano de escape? Que seja, o GETA, me possibilitou andar nas nuvens como há muito tempo não andava, me fez voltar a sentir ansiedade para chegar uma nova segunda-feira, me fez ser A JANA que estava faltando ser, aquilo que desejava ser na minha infância. Arrisco, sinto medo, choro, dou gargalhada, me irrito, me permito ser só Janaina, jana, janinha. A experiência de ter criado personagem, tê-lo dividido com pessoas que se tornaram hoje tão especiais, me deixa com a impressão de que chamei alguém para brincar e este alguém me fez conhecer a melhor brincadeira do mundo e para se curtir esta festa se faz necessário o uso de uma imensa responsabilidade, coisa que estou agora aprendendo a ser, minha criança está me ensinando e hoje repenso em tudo que faço e questiono: será que me dá prazer? Respostas aparecem como pássaros cantadores que cantam esperando que eu voe e que não tenha medo de sair do ninho. Ser feliz se faz necessário e eu tenho medo. Obrigada ao maestro desta orquestra de pássaros lindos que cantam pra mim.... Felipe.... E aos cantadores mais lindos que já ouvi e vi na vida (ao GETA). Janaína Gomes (Ávana)
Participar dos trabalhos desenvolvidos no nosso grupo estudos é algo que me enche de orgulho, sou muito grata pelo que vivi e aprendi na nossa sala azul com pessoas tão especiais, dedicadas e companheiras, tudo que nos vivemos foi e está sendo um grande exercício pra mim como atriz e como ser humano. Não esqueço da magia e da leveza dos nossos encontros nas segundas-feiras e de como aquilo reverberava a semana inteira em mim. Stufana surgiu de um exercício que aos poucos foi crescendo e ganhando vida, quando vimos estávamos todos envolvidos com aquele universo tão encantador e colocando tudo aquilo em prática, trabalhar com a linguagem do áudio visual ainda é algo muito novo pra mim e posso até confessar que tive dificuldade de lidar com "os resultados" inicias, mas com o tempo e com a entrega ao ofício fui ficando mais confortável e confiante. De coração muito por tudo. Regina Medeiros (Céu)
Queria em minhas mãos um sintetizador, mas síntese é capacidade que não tenho, ainda mais quando o percurso segue de prumo em rumo ao sentimento. Que não tinha tempo e era o medo - havia incompatibilidade ou eu não fazia bom uso das ferramentas.
O trabalho foi selado dia-a-dia repetida e insistentemente. Dormi chorosa. Acordei alegre. É que nada era movido a tempo embora houvesse hora para prosear com os amigos e instante exato para se exercitar. O meu engano era tentar pegar na mão o desembaraço como se criatividade pudesse ser transferida. Concluo que seja estimulada e que o estímulo aproveita-se tanto melhor a dois, de criatura para criador e vice-versa. Numa referência a Frankenstein, de Mary Shelley, digo que Stufana podia me destruir, também me libertar. Enfim... Optamos por uma cidade reticente, considerando que o ciclo de uma obra não prescinde do seu espectador (ao menos para os estudos do melodrama). Stufana é a possibilidade, o risco. Um amor em suspenso. Sou-lhe entregue. Seja.
Samantha Queiroz (Marana)
Mesmo com a distância física do Grupo de Estudos, fazer parte desse projeto me proporciona muito prazer. E nada melhor do que trabalhar com prazer, nada melhor do que fazer parte de algo que acreditamos. A experiência de me manter conectada com a criação, já que o processo dependia de todos semana a semana, dia após dia, me fez mais responsável com ‘OS PRODUTOS FINAIS’. Quando penso no GE e em Stufana consigo ver inúmeros resultados em mim, esses ‘PRODUTOS’ vão além de de onde os olhos alcançam. Minha maturidade como atriz, como criadora e como artista se devem ao fato de finalmente viver um processo colaborativo, onde o o grupo desevolveu um carinho e uma generosidade que penso ser fundamental. ‘Abandonei’ o processo para morar um ano em outra cidade. São escolhas: ficar ou ir. Eu fui. E me afastar desse processo que os GEs estavam (e estão) vivendo foi (e é) doloroso. O exercício com esse grupo tem sido um mundo de descobertas, generosidade e acima de tudo o contato constante com o TEATRO: a coisa mais apaixonante pra mim. Gravar nossa (eu e Dulce, minha companheira do palco da vida) participação à distância foi mais uma exeperiência que só o GE seria capaz de proporcionar. Delegar a nós essa responsabilidade, foi também um ato de generosidade e afeto. GENEROSIDADE e AFETO palavras sem as quais não seria possível fazer arte. Pelo menos a arte na qual acredito. Sofia Abreu (Ava)